Como tudo é temporal e no temporal cantamos,
são os olhos fechados, os olhos do frio que se aquece,
o não saber, o não chorar , o supor da madrugada no vulto
das horas,
isso tudo e nada disso no porquê do passado que esperamos.
É o passado presente como fruta de vez.
Vive na pele agora, dá gosto,
mas no empretecer do cacho
quem amadurece é o meio, na escolha necessária do que ainda
não se fez.
Escolhe por paixão...
sem medo, como quem canta,
porque tudo mais é razão.
Tudo mais é certeza que não se alcança.