domingo, 23 de setembro de 2012

Ponteado fim de tarde


Há de se convir.

Tem luz nova o sorriso que nutre.
Confusa às vezes, é verdade.
Mas plena.
Nossos corpos folhas secas,
desejam além da existência.
Sonhos úmidos.

Há de se convir.

Sorrisos, desejos, sonhos
quando confundem a seca fibra do saber,
gozam do ponteado além da experiência.
Puro, mesmo que não convenha. 
Na tarde que cai
debulhando o proseado.


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