segunda-feira, 21 de maio de 2012

É cacheado

Mata que tudo esconde.

Os medos procuram
uma forma de deslizar,
os dedos venturam
uma forma de se embrenhar.

Aos prantos o gorjear da passarada
intenso, vivo.
Tanto se preenche o tudo
que por vezes é preciso calma.

E quando o tempo para,
rogam pássaros aos cachos:

 - Floreia o vento...

Então canta outra vez
a mata que tudo esconde.

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