Mata que tudo esconde.
Os medos procuram
uma forma de deslizar,
os dedos venturam
uma forma de se embrenhar.
Aos prantos o gorjear da passarada
intenso, vivo.
Tanto se preenche o tudo
que por vezes é preciso calma.
E quando o tempo para,
rogam pássaros aos cachos:
- Floreia o vento...
Então canta outra vez
a mata que tudo esconde.
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