Enroscada nas próprias pernas geme a dor das senzalas.
Fome de mundo, vontade de tudo, do brinquedo novo.
Das mãos quentes sem pudor arrepiando o corpo
esse veleiro sem vela.
O porto dos olhares, o cais das bocas
fragmentos que sussurram por laços.
Segue a música no seu tom de rio
em direção à abissal liberdade.
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