sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Mais uma vez Cidade


Vem o dia com seus ronronares de pulmão cansado.

Amanhece sem manto e sem ousar calor
a dor das cidades entre os fins de todos os começos.
Passam autos, nem sempre móveis
cheios de nada defumando sonhos.

Vem a noite com as juntas estragadas.

Entristece o corpo sem provar amor
ausente fúria da terra, cansam os bichos, coelhos pós coito.
Caem duros, nem sempre mortos
cheios de nada defumando sonhos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário