São duas mãos em forma de concha.
Calos no alento doce
sono de rio
antes do mar.
Brisa que traz a calma,
amante do fogo em sua luta,
lenta e pulsante
de beber e de frescar.
É tanta mágoa, sangue e choro
tanto canto feito em coro, no doer e no rezar,
que azul é leito santo
de renascer, de recriar.
De encher barriga de mulher
que mesmo cheia quer amar.
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