É preto, branco marrom,
enredo franco sem tom
mito das raças
grito das matas.
É o mar que arrebenta
traz e tira
afoga e sustenta
maré que vira.
É povo,
na curva
no timbre
no torto.
É terra,
é fome
é guerra.
Gente não tem nome.
É quente quando pode
no verão da aurora
frouxo e mole
rio que corre.
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