Olha a rua
A sina da minha calçada
A lama no vale
Baixada.
É margem de rio
Barro que desaba.
Chuva bruta.
Vida alagada.
Caminho descalço
Entre pedra e flor
Em cima do mato
Sem jeito, sem cor
No rosto do povo as marcas cortadas
Cicatrizes de horror
Vida cansada
No Centro a dor. Engravatada.
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