A terra daí
tão preta quanto possa,
é preta também aqui
chão da mesma roça.
Negro, negra,
pela semente
pelo cabelo,
pelo continente.
Dói o canto,
o amor, a reza,
a confusa saudade,
chuva chora na terra.
De flor à fruto
é o tempo quem diz
pelas marcas do campo
em nosso matiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário